sábado, 25 de junho de 2011

Krishnamurti fala sobre os "Siddhis" [poderes psíquicos]

Como sabem, há certas faculdades chamadas “siddhis” (poderes psíquicos), que deslumbram as pessoas. Ser capaz de levitar ou de ler pensamentos, ser capaz de contorcer o corpo de todas as maneiras imagináveis, tudo isso fascina as pessoas e quem possui essas faculdades ganha poder e prestigio. Ora, tais coisas são como velas ao sol, não tem valor algum. Poderão ter certo valor terapêutico, físico, nada mais.

Autoconhecimento por H. P. Blavatsky

A primeira necessidade para obter-se conhecimento é tornar-se profundamente consciente da ignorância; sentir com cada fibra do coração que se é incessantemente auto-iludido.
O segundo requisito é a convicção ainda mais profunda de que tal conhecimento — tal conhecimento intuitivo e certo — pode ser obtido com esforço.
O terceiro e mais importante é uma indomável determinação de obter e confrontar este conhecimento.
Este autoconhecimento não é obtido pelo que o homem usualmente chama de "auto-análise". Não é alcançado pelo raciocínio ou qualquer processo mental; pois é o despertar para a consciência da natureza Divina do homem.
Obter tal conhecimento é um feito maior do que dominar os elementos ou conhecer o futuro.
Collected Writings, H. P. Blavatsky, TPH, Índia, 1990, volume VIII, p. 108

Meditação sobre a Impermanência

Esta meditação foi publicada inicialmente na revista budista francesa "Lotus Blee" e foi traduzida pelo Teósofo e monge budista Murillo Nunes de Azevedo.












A impermanência está em tudo e em todos.
Pensai em uma flor de vida breve,
No seu nascimento, seu crescimento, sua decadência
até o desfolhar de suas pétalas.
Pensai no cair das folhas em uma floresta,
Na queda dos ramos, de troncos
E de árvores inteiras.
Pensai na mudança do tempo
e na ronda renovadora das estações.
Pensai na fuga dos anos,
no eterno desaparecer e ressurgir
de formas, seres e coisas.
A impermanência está em tudo e em todos.
Pensai nos seres amados
que partiram.
Ninguém, Ninguém detém o vento da impermanência.
Pensai na queda das nações,
Na extinção de grandes raças,
Na sabedoria do Egito, na Beleza da Grécia,
nas vagas de civilizações que
se elevaram e tombaram engolfadas no esquecimento.
Pensai nos continentes tragados pelo oceano,
Pensai nas estrelas que explodem e desaparecem no infinito.
Pensai no vosso próprio corpo em mutação perpétua,
em todas as células, morrendo em todos os instantes.
Pensai em como foge a juventude em direção à velhice
esta, em direção à morte.
A impermanência está em tudo e em todos.
Aquilo que chamamos presente
transforma-se velozmente em passado.
A vida se escoa. A vida não pára nunca.
Tudo é “vir-a-ser”.
Tudo é fuga através do que virá a ser,
A impermanência está em tudo e em todos.­
Cessai de pensar em tudo que é transitório.
Tranqüilizai o espírito no recolhimento e no Silêncio.
Agora, meditai na PAZ,
Irradiando PAZ,
Absorvidos na PAZ!
Irradiai PAZ sobre os dez quadrantes.
Sobre o Oriente, Todo o Oriente, Irradiai Paz.
Sobre o Ocidente, Todo o Ocidente, Irradiai Paz.
Sobre os países do Norte, Irradiai Paz.
Sobre os países do Sul, Irradiai Paz.
Sobre o Noroeste, Irradiai Paz.
Sobre o Sudeste, Irradiai Paz.
Sobre o Nordeste, Irradiai Paz.
Sobre o Zênite, Irradiai Paz
Irradiai Paz sobre o Nadir.
Visualizai a Terra suspensa no Céu,
Transmitindo Paz em toda a sua volta,
Em toda a volta … em toda a volta…
Irradiemos Paz sobre o nosso continente.
Irradiemos Paz sobre o nosso País e Cidade,
Sobre nós mesmos e em toda a nossa volta,
Em toda a volta … em toda a volta… em toda a volta…
GUARDAI ESTA IMPRESSÃO DE PAZ EM VOSSOS CORAÇÕES.